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Chef se inspira na avó e mantém culinária na pandemia

Chef se inspira na avó e mantém culinária na pandemia - Viver a Vida
Quando criança, a cozinha era seu cenário favorito. Hoje, o chef se inspira na avó e mantém culinária na pandemia. Até mesmo brincando, enveredava-se pelas panelas. E o perfume dos doces de frutas em compotas, das broas, biscoitos e dos sequilhos feitos pela avó está guardado nas lembranças. O chef de cozinha Waldemar Untar coleciona aprendizados: é administrador, bacharel em Direito, pós-graduado em Gestão de Negócios e em Cozinha Brasileira.

 

Foi em suas memórias que encontrou sua maior inspiração para a gastronomia: sua avó materna Ana de Arruda Untar, de 92 anos. Ao mergulhar em seu repertório de lembranças, traz à tona a profunda ligação entre a gastronomia e as referências da avó em sua vida.

 

Segundo ele, quando menino e adolescente, acompanhava-a na feitura dos doces de frutas, como de figo, goiaba, laranja. Enquanto as crianças brincavam nas ruas, ele fazia da arrumação dos vidros que acomodariam os doces, suas brincadeiras.

 

“Eu ficava no meio das panelas imensas e ela toda preocupada me cuidando pois os doces espirravam muito”, conta ele.

 

Na adolescência, a família cuiabana se mudou para uma cidade no interior de Minas Gerais, Pará de Minas, e a vocação empreendedora de Waldemar se manifestou. Lá estavam ele e sua avó materna começando um novo negócio, informal e familiar. “Estudava de manhã, na volta da escola pedia pra ela fazer brigadeiros e eu saia nas ruas vendendo seus doces”.

 

Depois ele seguiu novos rumos, fez graduações, se mudou para São Paulo, passou em concurso para Delegado Federal. No entanto, foi na gastronomia onde encontrou seu propósito e fixou suas raízes em Cuiabá. Guardou suas diversas habilidades e percebeu que sempre fora a cozinha da avó seu território de afetos.

 

“Só de falar da minha avó, me emociono, pois sinto o cheiro da sua cozinha, me sinto na casa em Minas, ela fazendo os biscoitos e passávamos as tardes enrolando os quitutes”.

 

Desde a infância de Waldemar, a avó mora com a família. “Minha avó sempre foi muito ligada em mim e nas minhas irmãs, sabe aquela expressão criado por vó? Sou eu”, brinca ele. Aos 92 anos, lúcida e orgulhosa do neto, dona Ana acompanha as mudanças do cotidiano.  Sente falta dos abraços apertados e dos netos empilhados em sua cama.

 

Em isolamento social, o chef se inspira na avó e mantém a culinária na pandemia. Waldemar atua na cozinha para feituras de pratos para entrega e depois volta para casa. Todo o cuidado é necessário pela idade de dona Ana.

 

“Ela está sentindo a pandemia na ausência dos abraços, mas estamos o tempo todo destacando que tudo é para a saúde dela”.

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