Complementação vitamínica depois dos 50 anos é importante?

Sabemos que uma dieta equilibrada fornece vitaminas e minerais necessários para uma vida saudável. Então, quando será que precisamos de uma ajudinha extra? Quando a complementação vitamínica depois dos 50 é importante?
Não é segredo que dependemos de vitaminas e nutrientes específicos para o bom funcionamento de nosso corpo e isso independentemente da idade. Mas há casos nos quais há deficiências alimentares ou outras condições que fazem com que a complementação seja uma opção recomendada por especialistas.
Continue a leitura e saiba mais sobre quando a complementação vitamínica pós-50 anos é ou não uma boa ideia.
Complementação x consumo de alimentos integrais
Primeiramente, é importante saber que a complementação de vitaminas, em essência, não vem para substituir os alimentos. Ela não pode replicar todos os nutrientes e benefícios de alimentos integrais, como frutas e vegetais, para nossa saúde e bem-estar.
Além disso, alimentos integrais oferecem três benefícios principais em relação aos complementos:
Mais nutrição: os alimentos integrais são complexos, contendo uma variedade de micronutrientes de que o corpo necessita;
Fibra essencial: alimentos integrais, como grãos inteiros, frutas, vegetais e legumes, fornecem fibra dietética. A fibra dietética pode contribuir para a redução do risco de diabetes tipo 2, câncer colorretal, derrame e doenças cardíacas;
Substâncias protetoras: muitos alimentos integrais contêm produtos químicos que potencializam nossa saúde, como antioxidantes – substâncias que retardam um processo natural que leva a danos nas células e nos tecidos.
Por que é importante ingerir as doses recomendadas diárias de vitaminas?
Com o passar dos anos, a quantidade de vitaminas e minerais de que o corpo precisa para funcionar de forma otimizada muda. Quando se chega aos 60 e 70 anos, por exemplo, o organismo pode precisar de mais de certas vitaminas e minerais.
As vitaminas são micronutrientes essenciais que o corpo precisa em pequenas quantidades todos os dias. Assim, independentemente da idade, é importante obter a quantidade certa de nutrientes diariamente. Isso quer dizer que os benefícios do consumo só poderão ser colhidos com a ingestão diária das quantidades de que precisamos de cada vitamina.
Isso se torna especialmente importante depois dos 50 anos, já que a ingestão de vitaminas e minerais tem um papel para ajudar a reduzir o risco de desenvolvimento de vários problemas de saúde – como doenças cardíacas, colesterol alto, pressão alta, perda óssea e osteoporose e diabetes. Além disso, esses são nutrientes essenciais necessários para várias funções corporais.
Complementação vitamínica pós-50 anos: quando ela é necessária?
Nessa fase, a absorção dos nutrientes e vitaminas tende a diminuir e fazer com que seja necessária a complementação vitamínica pós-50 anos que, nada mais é do que a reposição das vitaminas e nutrientes que o organismo precisa para funcionar corretamente.
Além disso, o processo de envelhecimento está associado ao aumento do risco de baixo consumo de vitaminas. A menor ingestão de alimentos entre quem tem mais de 50 anos tem sido associada à menor ingestão de cálcio, ferro, zinco, vitaminas B e vitamina E. E essa baixa ingestão pode aumentar o risco de doenças. Por isso, a complementação é um assunto tão importante de ser compreendido e acompanhado por quem está nessa faixa etária.
Outro ponto que devemos saber é que a complementação pode desempenhar um papel fundamental para alguns grupos de alto risco. Por exemplo, pessoas com mais de 50 anos com diagnóstico de osteoporose podem precisar de vitamina D e cálcio extras, além do que elas obtêm com sua dieta regular. Os complementos também podem ajudar o público com doença de Crohn ou doença celíaca, condições que tornam difícil a absorção de certos nutrientes.
Também pode haver outros fatores que tornam a complementação vitamínica pós-50 anos necessária, tais como:
Em caso de condições crônicas;
Pessoas em recuperação de lesões ou de cirurgias;
Quem segue uma dieta restritiva – como aqueles com alergia alimentar ou vegetarianos;
Pessoas com problemas de absorção de nutrientes;
Quem utiliza medicamentos que inibem a capacidade de absorção de nutrientes dos alimentos;
Em casos de pessoas que ingerem bebidas alcoólicas rotineiramente;
Quem tem problema de falta de apetite ou segue uma rotina alimentar deficitária.
Como saber se preciso fazer complementação vitamínica?
Enquadrando-se ou não nos casos que vimos acima, a complementação vitamínica pós-50 anos deve ser feita com orientação médica. Lembre-se de que as necessidades individuais variam de pessoa para pessoa. Portanto, será preciso ter um plano de complementação feito conforme suas necessidades específicas.
Assim, é importante consultar-se com um médico para que o profissional solicite exames que indiquem exatamente os níveis de cada complemento necessário e decida se deverá ser adotada uma complementação vitamínica sob sua supervisão.
Uma mensagem importante sobre esse tema é que os complementos vitamínicos prescritos por um médico são úteis para pessoas com certos problemas ou que enfrentam certas condições. Caso contrário, é fundamental, também com acompanhamento médico, manter o foco em uma dieta saudável, que forneça todas as vitaminas em alimentos e não em comprimidos.
Alerta: fuja da complementação vitamínica por conta própria
Depois dos 50 anos, o corpo pode começar a exigir diferentes doses de vitaminas e essas doses precisam ser prescritas porque devem ser exatas: não podem estar em excesso nem em falta, sob o risco de desencadearem transtornos desde leves até os mais severos.
O acompanhamento deve ser feito por um médico ou nutricionista que pedirá exames e analisará cada caso especificamente recomendando a melhor complementação vitamínica para cada paciente. Lembre-se: não é porque seu vizinho precisa complementar ou suplementar vitamina D, que você necessariamente também precisará.
É fundamental examinar o que seu organismo em específico precisa para, então, contar com uma complementação vitamínica pós-50 anos ideal e eficiente.
Com isso, a complementação vitamínica deve ser receitada e acompanhada de perto por um profissional para que tenha o efeito desejado. Caso contrário, poderá trazer danos ao invés dos esperados benefícios.
Afinal, o aumento desenfreado de uma vitamina pode afetar outra que depende dela para regular os índices de nutrição do organismo, fazendo com que ele não faça a absorção corretamente.
Algo importante a saber é que determinados componentes encontrados em complementos vitamínicos, ou mesmo nas cápsulas de gel que os contêm, podem causar náuseas, afetando o apetite e causando perda de peso.
Ainda, pode haver interações indesejadas entre o complemento e medicamentos. Por tudo isso, é importante sempre buscar suporte de um especialista antes de começar a consumir complementos e suplementos vitamínicos.
Lembre-se: assim como a automedicação não é recomendada, a complementação por conta própria também fornece riscos desnecessários.
Em resumo, assumindo uma postura responsável, a complementação vitamínica pós-50 anos pode ser uma aliada, ajudando quem precisa ter acesso aos nutrientes necessários para o bom funcionamento de seu organismo.
E então, o que achou de saber mais sobre a complementação vitamínica pós-50 anos? Você utiliza algum complemento ou suplemento vitamínico? Conte pra gente aqui nos comentários.
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